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Casemiro acerta petardo, destrói ferrolho suíço e coloca Brasil na próxima fase da Copa
Foi um primeiro tempo pouco criativo, sem muita inspiração até. O Brasil sentia dificuldade para vencer as linhas bem postadas da Suíça. Mas, e se Neymar estivesse campo, teria sido diferente? Difícil dizer. O ataque estava pouco inspirado, o meio-campo lento, mas a defesa por sua vez, não sofria. E Alisson foi um espectador privilegiado em campo.
Galvão pedia pressa, mas o time era lento, facilmente marcado pela bem postada defesa suíça. Vini Jr. tinha dificuldade de ultrapassar a marcação pela esquerda, e Raphinha fazia o torcedor brasileiro sofrer, pela direita. Também não contava com o apoio de Militão, que poucas vezes passou do meio de campo. Fechava como terceiro zagueiro e o time de Tite ficou enviesado. Alexsandro também não ajudava tanto ao Vini Jr. no lado esquerdo.
Com Paquetá lento e dispersivo, Marquinhos que trocou de lado com Thiago Silva, na zaga apareceu mais como meia. Mas não foi suficiente. Fred resolveu sumir e Richarlison, sem alguém pra dialogar, acabou virando presa fácil para a defesa suíça.
Veio o segundo tempo, e Tite colocou Rodrygo no lugar de Paquetá. Bruno Guimarães entraria mais tarde no de Fred. Deu um up. Time melhorou a ofensividade, mas o gol não vinha. Pra vencer retranca, a receita é simples: paciência e habilidade. Foi o que aconteceu na triangulação perfeita entre Vini Jr. Rodrygo e Casemiro, que desferiu um petardo de primeira, colocado. O gol colocou o Brasil na próxima fase, sem precisar do terceiro jogo.

Casemiro quebrou o ferrolho suíço e deu vitória ao Brasil foto: Lucas Figueiredo - CBF
A jogada veio do entrosamento do trio, quando Casemiro ainda jogada no Real Madrid (hoje está no Manchester City). A revelação foi feita por Rodrygo, após o jogo. Ele recebeu a bola de Vini Jr. e serviu Casemiro na área.
Pode não ter sido um grande jogo do Brasil, mas também não foi dos piores desta Copa. A Suíça é uma ótima seleção, desde 2006, vem aprontando. É responsável, inclusive, pela não ida da Itália ao Qatar.
Claro, que Neymar fez falta, mas por outro lado, a seleção canarinho amadurece ao não depender tanto de seu talentoso atacante. Tite pode até se dar ao luxo de usar o último jogo da fase de grupos para realizar mais testes.
Que venham os próximos quatro jogos, de preferência, com Neymar inteiro! Vai Brasil, rumo ao Hexa!!!!!!!!!