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Finalmente, chegou o pix dos R$ 50 milhões de John Textor nos cofres do Botafogo

Finalmente, chegou o pix do John Textor na conta do Botafogo. A notícia do depósito do primeiro aporte financeiro do investidor americano no valor de R$ 50 milhões empolgou a torcida do Botafogo. A informação da chegada da grana foi divulgada na tarde desta terça, 1, mas na verdade, o dinheiro havia sido depositado ainda na última segunda, 31. A divulgação apenas um dia depois, certamente, deve ter sido para evitar retenções, já que o Sindiclubes já estava de olho em 10% do montante.


Esperado desde a aprovação da venda de 90% da SAF pelo Conselho Deliberativo e os sócios proprietários nos dias 13 e 14 de janeiro para o grupo americano Eagle Holdings do empresário John Textor, o dinheiro é referente ao empréstimo-ponte, ou antecipação de receita para o clube. Ao fim da transição da SAF, que deve acontecer no final de fevereiro, por ocasião da assinatura definitiva do contrato de compra e venda das partes (Botafogo e John Textor) serão depositados mais R$ 100 milhões e o restante, R$ 250 milhões, em três anos.

John Textor no Estádio Nilton Santos imagem/Vitor Silva/Botafogo


O dinheiro, ao contrário do que a torcida queria, não deverá ser utilizado na compra de reforços. Pelo menos, inicialmente, não é a preocupação de Textor. Deverá ser utilizado para quitar dívidas e outros compromissos imediatos do Botafogo. O clube tem dívidas de curto prazo, por exemplo, junto a um grupo de jogadores, bem como os acordos com o poder público para desembolso visando resolver processos cíveis, trabalhistas e tributário, que neste momento aparecem como prioridades.


Muitos canais e perfis de redes digitais disseram que o Botafogo fechou com Óscar Romero, mas nem o Botafogo, ou mesmo fontes ligadas ao investidor confirmaram a informação. Pelo contrário, Textor tem dito que que não há pressa para contratação e que o foco é na estruturação do clube. Embora não descarte contratações para o Brasileirão e Copa do Brasil.


Entretanto, John Textor demonstrou em entrevistas concedidas quando esteve no Brasil, em janeiro passado, que o foco é uma organização de scouting bem estruturada e robusta para analisar os jogadores que serão contratado pelo Botafogo. Ele chegou a frear as negociações que o Botafogo desenvolvia com Elkeson e Romero, jogadores que não estariam entre as prioridade do investidor para o Botafogo.


No momento, o próprio Textor teria um banco de dados de jogadores montado pelo scouting do Crystal Palace – clube da liga inglesa que John Textor tem 40% das ações - que podem ser úteis ao Botafogo.


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