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Inglaterra goleia irã por 6 a 2 e confirma favoritismo ao título

Após a abertura da Copa do Qatar, no último domingo, 20, em que o Equador fez 2 a 0 nos donos da casa, o evento teve continuidade nesta segunda, 21, com mais três jogos. Inglaterra 6 x 2 Irã e EUA 1 x 1 Gales, pelo Grupo B e Senegal 0 x 2 Holanda. Inglaterra x Irã foi a partida que chamou mais atenção do público desta Copa que sofre esvaziamento de espectadores nas telas. Nem o streaming parece chamar atenção deles para o evento da Fifa.


E chamou atenção não só por ser o segundo maior placar da seleção inglesa em Copa do Mundo, o primeiro foi o 6 x 1 no Panamá, na Copa de 2018, na Rússia. Mas principalmente pela disposição e distribuição tática do time inglês proporcionando domínio territorial absurdo sobre o adversário. Tudo bem, o Irã não é mesmo essas coisas. E ainda sofreu a perda do goleiro titular no início da partida e, em que pese todo poderio inglês, ainda conseguiu fazer dois tentos.


Voltando à distribuição do time de Gereth Southgate em campo, vimos uma cadencia harmônica de todos os setores: defesa, meio-campo e ataque, que soava como uma aula de futebol, tanto que envolvia completamente a frágil Irã.


Saka, duas vezes, Bellingham, Sterling, Rashford e Grealish construíram a vitória dos ingleses, enquanto Taremi, duas vezes, diminuiu para os iranianos. As duas equipes voltam a campo na próxima sexta (25). Inglaterra enfrenta os Estados Unidos enquanto Irã joga contra País de Gales.

Kane comemora com os companheiros a segunda maior goleada da Inglaterra em Copas Imagem - Reuters


Segundo os estudiosos do futebol internacional, que não é o meu caso, a Inglaterra, que dizem ter inventado o futebol, confirma seu favoritismo para esta Copa. Devido seu histórico como semifinalista da Copa de 2018, vice-campeã da última Eurocopa e ótimo desempenho nas eliminatórias para esta Copa.


Histórico construído a partir da chegada do treinador Gereth Southgate, em 2016, quando promoveu verdadeira revolução no esquadrão inglês, mudando a mentalidade, cultura e hábitos na equipe. Implantou uma filosofia, que agrega o toque de bola de Guardiola, num esquema favorecido por uma linha de cinco na defesa, um volante, dois meias e dois atacantes. Tudo isso azeitado pela habilidade de jogadores como Saka, Kane, Sterling, Grealish.


No entendimento de Southgate, a tática do jogo deve ser baseada no reflexo da vida, espelhar a cultura do seu país, refletir a maneira de ser daquele povo. No caso da Inglaterra, um país de tradição capaz de moldar a cultura do ocidente aliado ao orgulho da monarquia em pleno século XXI. Some-se isso à questão da globalização e o multiculturalismo presente hoje naquela país.


O técnico inglês, um ex-zagueiro, sabe do tamanho da sua responsabilidade de dar o segundo título mundial ao seu país, mas também sabe dos obstáculos que terá pela frente. Pulou bem o primeiro, até com certa elegância!


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