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Para os superticiosos botafoguenses a data 22.02.2022 representa o reencontro com suas glórias!

Na live desta terça, 22, “Café da manhã” no meu canal no Youtube “facho de luz” chamei atenção do pessoal que acompanhava para a data de hoje: 22.02.2022. “Prestem bem atenção na data de hoje. Hoje é o Divisor de Águas na história do Botafogo. O dia em que John Textor chegou para assinar contrato definitivo da compra de 90% das ações da SAF Botafogo, e que marcará a mudança completa de paradigma administrativo do clube. Hoje termina a Era Amadora e começa a Era Profissional”, exortei.

John Textor no Estádio Nilton Santos Imagem/Vitor Silva/Botafogo


Fiz até uma relação entre a data de criação do Botafogo Football Club – inicialmente chamado Electro Clube – em 12 de agosto de 1904, por Flavio Ramos e Emmanuel Sodré. A história do bilhetinho circulando na aula de álgebra no colégio Alfredo Gomes convocando interessados em criar um clube de futebol.


Na hora, não me toquei, mas para os supersticiosos botafoguenses tem tudo a ver. 22.02.2022 é uma data palíndromo de dois números, vejam só, a última do século 21, de dois números. E o que é uma data palíndromo? É a que se ver do mesmo jeito de traz pra frente e da frente pra traz. É ou não, uma data especial para o botafoguense?


A mais recente data com oito dígitos e variação de apenas dois números ocorreu em 02/02/2020. Depois desta terça, outra formação de números iguais só voltará a ser observada no próximo século, em 21 de dezembro de 2112 (21.12.2112). E se repetirá uma década depois, em 22 de dezembro de 2122 (22.12.2122). Então, voltará a surgir no outro milênio, em 30 de março de 3003 (30.03.3003).


Se considerarmos que as datas históricas e suas combinações numéricas marcaram acontecimentos importantes relacionados ao Botafogo, temos a explicação perfeita para o sucesso da transformação do Botafogo em futebol empresa, e mais especificamente, para a inserção do empresário John Textor no coração do botafoguense, já que foi ele o escolhido para conduzir todo esse processo.


Fazendo um pequeno retrospecto da superstição botafoguense, temos a mística da Camisa 7, a mais importante no clube da Estrela Solitária, que dá inclusive nome ao Programa Sócio Torcedor. A camisa consagrada por Garrincha que usava o número 7 às costas tanto no Botafogo quanto na seleção brasileira. Depois vieram Zequinha, Rogério, Jairzinho, Maurício, Túlio, Dodô, entre tantos outros.


Mas a história, embora poucos lembrem, começa com o atacante Paraguaio, em 1948, por ocasião da conquista do título carioca daquele ano. O Botafogo venceu o Vasco da Gama, famoso Expresso da Vitória, por 3 a 1 com gols de Paraguaio, Octavio e Braguinha. Estava criado o mito da Camisa Sete no Botafogo.


Outro número bastante peculiar ao botafoguense é o 13, principalmente por Zagalo e Loco Abreu. Não se pode esquecer ainda do 21, número de anos que durou o jejum de títulos cariocas pelo alvinegro. O titulo veio pelo gol do Maurício que usava a camisa 7, aos 12 minutos do segundo tempo, no dia 21 de junho de 1989, sobre o Flamengo.


O dia 22.02.2022 pode não ter registrado a assinatura tão esperada de John Textor no contrato de compra definitiva do Botafogo, pode não ter confirmado o nome de Luís Castro esperado no Rio esses dias para assinar com o Botafogo como novo treinador que vai reestruturar todo futebol do clube, pode não ter sido ainda o dia do anúncio da vinda de Cavani, Zahavi ...mas definitivamente contribuiu para que tudo isso venha a ocorrer o mais breve possível. Afinal, foi o dia em que Textor chegou bem cedo ao Rio de Janeiro para realizar tudo isso.


O Botafogo agora, é um clube mundial, novamente. Sem nenhuma arrogância, apenas, voltando à sua origem, de outra forma, profissional, sustentada, antenada com o mundo globalizado!

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